domingo, 11 de março de 2018

Vi e Comentei - Anime: Inuyashiki







Sinopse: Inuyashiki Ichirou é um velho assalariado de 58 anos que acaba de se mudar com sua família para uma nova casa, mas isso é visto com maus olhos por seus filhos que o veem como um velho débil e sem autoridade. Estranhamente, Ichirou treme constantemente e uma dor nas juntas o faz recorrer a um médico que lhe dará um diagnóstico terrível. Para se tranquilizar, Ichirou adotou uma cadela que viu na rua. Mas de repente, durante a noite, ocorre algo que mudará sua vida completamente…

Inuyashiki foi um dos pouquíssimos animes que comecei a ver em 2017, peguei para assistir, mas fiquei empacada com a universidade e acabei deixando pra lá e por esses dias terminei os últimos três episódios que faltavam. Não sou boa em comentar sobre anime, portanto deixo logo claro que tudo que tá escrito aí em baixo são só o que senti ao ver a obra, sentimentos esses que podem ser totalmente contrários ao de outra pessoa, por exemplo. Esses comentários tem um pouco de spoiler.
O anime cumpriu seu papel como entretenimento. A trama é, de certa forma, movimentada, sempre está acontecendo uma coisa ou outra, uma morte mais mil outras, é até um exagero o autor matar tanta gente desconhecida mais compreendo que o impacto pode ser maior. Não morro de amores por esse anime, mas também não odeio ou deixo de gostar, é mais como algo mais ou menos para mim.
Minha história com ele é a seguinte: quando comecei a ver, fiquei super empolgada achando que a história se desenrolaria de um jeito único e especial onde muitas coisas poderiam ser desvendadas e trabalhadas, uma vez que a trama tem potencial. Veja só temos como permissa um homem idoso e bondoso, invisível seja para família como para a sociedade, mas que cultiva boas virtudes. Do outro lado do enredo, um jovem frio que adora ler mangás e que não necessariamente cultiva as mesmas virtudes do idoso. Quando repetinamente alinigenas transformam ambos em algum tipo de robô, eles terminam conectados e ganham poderes e habilidades nunca vistas.
O anime trata da questão da velhice e da juventude, como as pessoas velhas são esquecidas. Mas, conta também sobre as escolhas que fazemos quando temos o poder em mãos, não obstante sobre o que realmente pode fazer nos sentirmos vivos. Trata das dificuldades dos personagens com o fato de não serem mais humanos e isso, de alguma forma, influência na forma como eles vivem e tomam suas decisões. Ambos durante muitos momentos na trama tiveram essa interrogação " Será que ainda sou mesmo humano ? ", " Quem garante que não sou só uma máquina?" .
Hiro, o jovem garoto, consegue utilizar seus poderes para o mal, matando muita gente. Inuyashiki, o velhinho, encontra-se do lado oposto sempre tentando salvar as pessoas. Aquela conhecida dualidade entre o bem e o mal. Em derteminados episódios, Hiro até tem seu momento de redenção, o que eu não achava ser possível dado seus surtos,  por conta de uma garota que ele desenvolve sentimentos. Aliás, eu sou a adepta do romance, logo esses episódios que focaram no Hiro e na mocinha me agradaram.  Sou da opinião que nada conserta o que ele fez. Foi bem estranho toda essa redenção dele por conta dos sentimentos que tinha e  bem instantânea ao meu ver, mas nada que incomodasse tanto. 


Ademais, desejo ressaltar que o primeiro episódio do anime procedeu de um jeito que gostei muito, até arrancou algumas lágrimas, devo dizer que a história do velhinho Inuyashiki pegou meu coração até o episódio 4 ou 5 estava super empolgada, mas quando chegou o restante da história aparentou ter faltado algo, sem contar que já estava cansada do chororô que não me emocionava. ( desculpe a frieza e os bláblás interminaveis meus kk)
Hiro foi meu personagem preferido. Ele conseguiu segurar um pouco a trama com os ataques pertubados que fazia. Porém, nunca consegui entender de forma profunda a real motivação dos personagens, principalmente do Hiro que em um surto resolve eliminar tudo, entendia o conceito geral daquilo tudo, mas será que era um motivo forte o suficiente(?). Não sabia definir realmente o que Hiro era, se era um psicopata  louco que sentia prazer na morte das pessoas ou só um garoto perdido que teve seus inúmeros momentos de redenção. Sobre o Inuyashiki ele não passou de um velhinho bonzinho que luta para salvar as pessoas no meu entendimento.
O que quero dizer é que Inuyashiki Last Hero mostra tudo, mas esquece em alguns momentos de ir mais fundo, pois ele pode. A explicação sobre os alienígenas ou sobre todo essa transformação em robôs/máquinas - que até possuem o poder de cura - não é apresentada de forma detalhada, eles só foram transformados por Alienígenas e pronto, se sabe onde, mas não se sabe como, porque e o restante, mesmo com final fechado a trama deixou coisas a serem respondidas.
Acho que todos esses meus comentários jogados ao vento tem mais a ver com a decepção que sentir por nutrir altas expectativas para a história em si. No início, tinha certo apego com o velhinho Inuyashiki, mas em derteminados ponto, não consegui mais me ver envolvida com os personagens, não tava mais apegada a eles, por mim podia acontecer o que quisesse com eles. ( não estou sendo fria, só sincera kk)
Mas, não sou boba a ponto de afirmar que o anime Inuyashiki é ruim, na verdade, ele consegue entreter e prender as pessoas de forma boa, com toda a movimentação da trama.Tem personagens secundários ali que não tiveram tanto destaque como achei que teriam ou como poderiam ter, Mari é uma delas que no fim serviu para ser a garota a ser salva. No fim, fiquei com a impressão de ser uma briga entre um garoto que mata as pessoas e um velhinho que as salvas, entre o herói e o vilão. Mas bem no finalzinho houve uma última tentativa de redenção por parte de um deles.
Volto a dizer, é um bom anime já vi coisas bem ruins por aí e esse consegue em certos momentos até emocionar, a primeira parte é melhor sem dúvidas, mas para quem gosta de tramas assim acho uma boa até.

Li e Comentei - Livro: Entre o agora e o nunca







Camryn Bennett é uma jovem de 20 anos que desistiu do amor desde que Ian, seu namorado, morreu num acidente de carro há um ano. Sua melhor amiga, Natalie, é a única capaz de animá-la. Mas a relação entre as duas fica abalada quando o namorado de Nat revela à Camryn que está apaixonado por ela. Perdida, sem saber o que fazer, Camryn vai para rodoviária e pega o primeiro ônibus interestadual, sem se importar com o destino.Com uma carteira, um celular e uma pequena bolsa com alguns itens indispensáveis, Camryn embarca para Idaho. Mas o que ela não esperava era conhecer Andrew Parrish, um jovem sedutor e misterioso, a caminho para visitar o pai, que está morrendo de câncer. Andrew se aproxima da companheira de viagem, primeiro para protegê-la, mas logo uma conexão irresistível se forma entre os dois.Camryn tenta lutar contra o sentimento, já que jurou nunca mais se apaixonar desde a morte de Ian. Andrew também tenta resistir, motivado pelos próprios segredos. Narrado em capítulos que alternam as vozes de Andrew e Camryn, Entre O Agora e O Nunca é uma história de amor e sexo, na qual os personagens testam seus limites, exploram seus desejos e buscam o caminho que os levará à felicidade.

O livro traz a tona um tema  que proporciona uma fonte de reflexões a cerca do que você realmente está fazendo com sua vida, por vezes fiquei perdida em pensamentos ao ler o livro perguntando o que eu deveria fazer, o que eu quero fazer e o que posso fazer da minha vida, se meus sonhos eram realmente meus ou se só estou vivendo de acordo com o que a sociedade espera que eu viva.
A personagem principal chamada Cam é derteminada, verdadeira e corajosa carateristicas que são essenciais para a jovem iniciar sua jornada em busca de preencher o vazio insuportavel que atormentava todos os seus dias, mas para tomar tal atitude uma noite fatidica quando o namorado da melhor amiga afirma querer ela é o empurrão que a protagonista necessitava. Eu gosto de ver a evolução de Cam ao longo da história, de uma garota triste, solitária e vazia passa aos poucos a mostrar sua verdadeira essência: uma personagem divertida que aproveita a vida da forma que deseja e aos poucos aprende a falar o que realmente pensa, tudo isso graças ao nosso mocinho chamado Andrew Parrish.
Falando no tal, ele é simplesmente encantador, o toque misterioso do personagem faz o leitor devorar o livro principalmente nas paginas finais para descobrir o que esse mocinho esconde, mas além disso, o cara é gentil, fala o que pensa e também tem suas dores para alimentar e o que mais gosto no personagem: sempre tem um sorrisão no rosto.
Os dois combinam de um maneira perfeita, pois ambos buscam as mesmas coisas na vida, viver fazer o que quer fazer, ter liberdade, não seguir o que os pais ou a sociedade espera que siga. Os personagens vivem o momento e, a partir disso, conseguem construir uma boa trama.
Assim, Entre agora ou nunca inicia os dois personagens, Andrew e Camrym  em uma jornada, uma viagem por meio dos estados unidos e no meio de tantas conversas, trocas de perperspectivas de vida, brincadeiras nasce um laço muito verdadeiro entre os dois que começa com uma amizade, mas aos poucos transforma-se em algo muito mais profundo que mesmo com tantas barreiras e traumas que ambos erguem e enfrentam é quase impossivel não se sentirem atraidos um pelo outro.
Histórias com um amor nascido de uma amizade verdadeira na maioria das vezes dão ótimas histórias , o espaço de tempo que Cam e Andrew se conhecem e constroem esses laços é pequeno, contudo depois de tantas conversas e loucuras e dor que ambos compartilham é impossivel ao ler o livro não pensar que eles estão juntos a vida inteira. Gosto muito da relação de amor que eles vão construindo, é muito bem feita.
A leitura também é repleta de música e adorei cada segundo disso, tem muito rock clássico e conseguir conhecer algumas músicas que nunca tinha escutado me apaixonei a cada momento. A sensação de está em uma viagem com eles é muito boa, uma estranha vontade de sair pelo mundo e fazer igual os personagens do livro brotou no meu coração. Sem falar nesses grandes ensinamentos de vida que o livro proporciona.
Contudo, da mesma maneira que a história diverte e traz um frio na barriga com os momentos dos dois juntos, ela também consegue emocionar, em derteminado momento da trama chorei horrores tanto que não conseguir parar, nesse ponto fica perceptivel a forma como o livro em sí consegue prender o leitor com seus dois personagens principais.
Por fim, o final da trama foi sem sombra de dúvidas a parte que menos gostei e aponto como negativa, achei apressado, isto é, em um dado momento estamos em uma parte da história e no outro sem dá tempo para o leitor situar sua mente direito, já estamos no dito final. Não vou alegar que cheguei a odiar o final, nem perto disso, mas ao meu ver soou clichê e poderia muito bem ter sido mais detalhado e elaborado. Contudo, parece que existe um segundo livro para contar o resto da trama então esse é um detalhe que posso perdoar, mas acredito que não lerei o outro livro, pois tenho medo de estragar minhas impressões maravilhosas que tenho da história.

Vi e Comentei - Série: Outlander - Primeira temporada


Claire Randall é uma enfermeira em combate em 1945. Ela é misteriosamente transportada através do tempo e mandada para 1743, e sua vida passa a correr riscos que ela desconhece. Forçada a se casar com Jamie Fraser, um cortês e nobre guerreiro escocês. Um relacionamento apaixonado se acende, e deixa o coração de Claire dividido entre dois homens completamente diferentes, em duas vidas que não podem ser conciliadas.

Outlander mistura ficção cientifica, romance, ação, aventura tudo em uma só série o resultado é muito bom. A verdade é que todo mundo gosta de assistir uma história de amor, mas a série consegue não focar apenas no romance e aproveitar todos os espaços que estão a sua disposição, é sempre bom ver uma história de amor como a da protagonista Claire que se encontra dividida entre dois homens e duas vidas e descobre um amor lindo e fortalecedor. O mocinho Jaime é maravilhoso, forte, honesto, gentil, derteminado, é um verdadeiro gletaman de principios. E Claire não fica atrás com sua coragem e força de vontade para correr atrás do que quer e expressar o que pensa.
Quando esses dois se juntam, o telepectador percebe de longe a quimíca maravilhosa que eles tem, um amor bem construído, para mim os melhores romances nascem da amizade, da confiança que um ganha do outro e o “Acreditar” que esses dois tem juntos resume muito bem a relação, uma vez que não é gostoso de ver só as cenas de amor, mas as brigas e discussões do casal, não dar pra cansar de todas as cenas protagonizadas pelos dois.
Contudo, tenho que confessar que o primeiro episodio de outlander quase fez eu dessitir de ver a série, pois achei arrastado de mais, porém como é uma apresentação da história e tem todo o clima introdutório é compreensivel, ainda não conhecemos a essencia da persongem e sua força, mas o final do primeiro episodio consegue cumprir o papel de deixar o telepectador torcendo para o próximo.
Conhecemos Claire mais profundamente através da tal viagem no tempo a qual a personagem faz, desse modo, vamos nos apegando a personagem e conhecendo seus sentimentos, conhecendo Jaime também que está sempre ajudando nossa mocinha e estendendo uma mão amiga a ela no meio de tantos desconhecidos, no fim quando percebemos já estamos torcendo para os dois.
No entanto, a série também tem um conteúdo muito histórico, por Claire ser transportada para o ano de 1743. Devo confessar que amei isso, como boa amante de história que sou, isso fascinou meus olhos, a série tem panos de fundos duas épocas importantes o pós segunda guerra mundial e a rebelião jacobita na escócia por volta de 1743 e aos poucos vamos compreendendo o que implica tudo isso para a trama e os personagens. O retrato da época é bem feito, uma vez que é bom conhecer mais desse novo mundo onde as crenças e as maneiras de agir são um pouco diferentes das nossas, mas que muitos dos costumes que temos hoje estão lá.
É possível verificar também o papel da mulher dentro do contexto histórico da trama, apesar de não ser exatamente na idade média vemos que muitos dos costumes da idade média ainda respingam no universo de 1743, a mulher continua sendo tratada como um objeto, algo pecaminoso que faz os homens pecarem, que são propriedades de seu marido e que não possuem nem voz nem vez a não ser em quatro paredes quando tem um marido, mulheres sozinhas são desprotegidas e ver uma personagem forte como Claire com ideia de idependencia da mulher já construídas na mente e com o voz o suficiente para falar o que pensa e expressar seus desejos, proporciona o telespectador uma grande visão sobre a época e um comparativo também entre duas realidades distintas.
A série também expressa as relações politicas no meio das históricas o que contribuir para o eriquecimento da trama em questão de conteúdo. Os dialogos são bem construidos e a dinamica entre os personagens é boa também. Sem meniconar os cenário que são lindos de encher os olhos de alegria e os personagens secundários são bem trabalhados.
Tem uma coisa também a série trata de alguns temas sérios, tem vilões que conseguem fazer com que queremos entrar dentro da tela e arrancar o pescoço deles. Outro detalhe é que a trama não tem vergonha de mostrar cenas de nudez e sexo explicitas. Oulander comove, irrita, amolece seu coração ao mesmo tempo que destróir e a primeira temporada finaliza de uma forma muito boa, a personagem com perspectivas para o futuro, uma jornada e traumas que necessitam ser superados e uma relação de companheirismo que mesmo com todos os percalços ao longo do caminho tenta sobreviver da melhor forma possível.
Só senti falta de ver um pouco mais da Claire no mundo onde ela vivia, acho que Outlander ainda tem muita história pra contar e estou muito ansiosa para ver tudo, é um universo rico.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Li e comentei- Livro: Talvez um dia - Colleen Hoover



Talvez um dia é um livro escrito pela maravilhosa ColleenHoover, autora de muitos sucessos como o livro Métrica, um caso perdido entre outros, até então entre os livros escritos pela autora só tinha lido Métrica que proporcionou grandes ensinamentos para minha pessoa, mas isso é conversa para outra hora. Quero comentar hoje sobre Talvez um dia, a recente leitura que ganhou enormes proporções no meu coração.



Sinopse: Um dos livros mais comentados de 2015, nos Estados Unidos, este é mais um sucesso arrebatador de Colleen Hoover, autora das séries Slammed e Hopeless Sydney acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua vida: socou a cara da ex- melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida. Um namorado atencioso, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Até que foi um soco merecido. Sydney encontra abrigo na casa de Ridge. Um músico cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo. O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa agora é se transformar numa traidora.


O livro é um pouco polêmico e, querendo ou não, diverge opiniões, mas tem uma coisa sobre a obra que não podemos negar é tudo bem construído, os personagens, a história, o cenário musical. Como visto na sinopse, a obra possui dois personagens principais: Ridge, um músico compositor que com suas limitações ( que não o limitam kk) possui um jeito único de sentir e ver o mundo, honesto, gentil, gente boa, leal. Sydney, uma estudante de educação em música, traída pelo namorado e melhor amiga, mas também um mocinha muito gente boa de um coração enorme.
Os dois são imediatamente atraídos um pelo outro, uma vez que a varanda do apartamento de Syd é em frente a do ap de Ridge, assim na medida que Syd obtém o hábito de todo dia as 8 horas da noite sentar na varanda para ouvir o músico em frente ao seu apartamento tocar, Ridge também sempre as 8 horas da noite senta em sua varanda para tocar e ver as expressões que a moça do apartamento da frente faz enquanto escuta as músicas compostas por ele.  Nesse ponto, o leitor percebe logo a conexão enorme entre eles, não apenas musical, muito antes dos póprios personagens perceberem ou admitirem. Só tem um problema nisso: Ridge tem namorada.
No decorrer da trama, os dois personagens aproximam-se, em um primeiro momento Ridge ao perceber o talento de Syd para escrever letras para a suas composições sugere que eles escrevam letras juntas, tendo em conta, que o mocinho está sofrendo pro um bloqueio musical. Conversa vai e conversa vem, ela aceita tal proposta e para colocar mais complicações na história, além da aparente atração entre os dois e da forte combinação, Syd acaba morando no apartamento do Ridge junto com os dois outros residentes que já estavam lá: o melhor amigo de Ridge chamado Warren e uma conhecida do irmão de Ridge e complicada garota denominada Bridgette.

"Não tenho dúvidas de que seriamos perfeitos um para o outro, Sydney.Mas nossas vidas não são perfeitas para nós."

Assim, o cenário para a história já está formado, começo minhas impressões afirmando que a Colleen conseguiu transportar minha pessoa para o universo dos personagens, para seus dramas e seus sofrimentos, nunca em minha vida entendi tanto a frase “o amor é complexo”, uma vez que o livro realmente mostra isso, a complexidade de um amor que surge em meio a um outro amor, a partir do momento que Ridge e Syd aproximam-se é inevitável o leitor deixar de pensar sobre o quanto a relação dois não é correta, é inevitável os dois personagens não pensarem que os sentimentos que desenvolvem é errado. Mas, todo esse drama envolta dos sentimentos e das escolhas de ambos é como  uma correnteza que arrasta tanto nós como os personagens para esse mar de sentimentos, sendo impossível evitar pensar o quanto eles combinam e o quanto é errado shippar os dois, o quanto é errado vibrar por cada interação de ambos.
Neste livro uma relação palpável é apresentada, um problema que pode ocorrer por aí todos os dias com várias pessoas, o triângulo amoroso entre: Ridge, Syd e Maggie, não é aquele em que uma das partes é a detentora do caos ou a coisa ruim, se fosse assim até seria mais fácil para o leitor lidar com isso e definir um lado definitivo para ficar, aqui todas as três partes são pessoas boas com um coração de ouro, são três partes de uma mesma moeda e são todas merecedoras, por isso tudo se torna tão difícil. Por essa razão, o sentimento de culpa, medo, amor, indecisão dos personagens são facilmente transferidos para o leitor, em outras palavras, a autora consegue escrever com uma profundidade admirável, tanto que em nenhum momento eu julguei as ações de nenhum deles por que conseguir entender, perceber, mesmo tentando é impossível ficar passivo diante da trama, uma vez que alguns personagens tomam decisões e falam coisas dignas de aplausos e algumas cenas são de arrancar o coração e chorar mesmo. Em suma, o Ridge, a Syd e Maggie não estavam no livro, eles foram deslocados para dentro de mim, o que eles sentiam eu sentia.
É importante ressaltar que a Syd e o Rid em nenhum momento são desonestos um com o outro e  apreciação da obra torna-se maior por isso, eles são honestos e sinceros com o que sentem, mas sabem que não podem seguir em frente, a Syd sabe que não pode interferir em um relacionamento da vida que foi construído durante anos e o Rid sabe o quanto é importante seu relacionamento com Maggie e o respeito. Em vista disso, adoro o respeito e a mutualidade de Syd e Rid, como parece que ambos andam sempre na mesma sintonia, este é o ponto alto da relação dos dois, sem dúvida.


Contudo, é justamente a parceria musical dos dois, o aspecto musical do livro que chama atenção, se existe alguém que gosta de livros com música esse é perfeito e foi um dos aspectos mais certeiros da obra em si. Dado que, Rid e Syd compõe músicas juntos todas essas músicas são disponiveis para os leitores ouvir enquanto fazem a leitura do livro, é uma parceria que a autora fez com o músico Griffin Peterson. Outrossim, todas as músicas estão encaixadas perfeitamente na trama, algumas  fazem parte dos momentos mais fofos e intensos do livro, em outras palavras, são protogonistas da relação dos personagens e descrevem muito bem os sentimentos deles diante da complicada situação. Tenho que confessar que estou apaixonada por todas as músicas e I'm in Trouble é a minha favorita.
Portanto, diante de toda essa situação o que mais faz seguir em frente com a leitura é a busca por entender como a autora finalizaria toda a história, uma vez que o sentimento dos personagens, mesmo em determinado momento em que boa parte da trama estava resolvida, estavam confusos. Desse modo, existiram pessoas que não gostaram da forma como Colleen resolveu os problemas, mas eu afirmo claramente que foi a melhor escolha que ela poderia ter feito para resolver a situação dos dois, no momento em que os sentimentos são explicados fiquei feliz por tudo que eu vi durante a trama ser verídico em relação a forma que todos os envolvidos se sentiam.
No entanto, a angústia sentida em boa parte da história ainda ficou ali por algum tempo, aquele tal pé atrás adquirido por tantos romances lidos onde o amor era uma só pessoa, mas tal sentimento foi devidamente erradicado na linda cena que os minutos finais do livro proporciona.

"Se não pode ser agora / Espero aqui, não vou embora / Com você / Eu sei que fugiria / Talvez um dia / Talvez um dia"🎶🎶

Com a leitura da obra percebi que as coisas do coração são muito mais complexas do que podemos imaginar, o mundo não é 8 ou 80, preto e branco e isso dói tanto pois seria mais fácil se fosse, posto que é exigido na vida a tomada de determinadas decisões que podem quebrar nosso coração ao meio, coração que é inviável controlar. Dessa maneira, quantas vezes as pessoas desejam escolher o caminho mais fácil e aproveitar os dois lados, seria bom se o difícil não existisse muitos pensam, mas seria mais sem graça ainda se o difícil não acompanhasse cada uma de nossas decisões.
 Ademais, só estou tentando explicar entre palavras e palavras que este livro ampliou meus horizontes de uma forma inexplicável, nunca parei para ver tanto os dois lados de um situação, não vou mentir para mim que ainda em alguns momentos me pego afirmando que é impossível uma pessoa amar duas ao mesmo tempo, que é impossível um coração ficar ao meio, mas depois volto para a história, vejo os personagens e entendo que você não escolhe quem ama, mas sim quem você quer continuar amando como a própria Syd afirma. A situação toda é dolorida e angustiante, sentir que ao torcer para o envolvimento da Syd e Rid, de alguma forma, traia a Maggie, mas ao mesmo tempo a conexão dos dois é tão linda que não imaginava eles não ficando juntos, não queria entender que além da Syd, existia outro amor verdadeiro também, outra história. Bom, vou parar por aqui, pois comentar sobre alguma obra já é difícil para mim, imagine comentar sobre Talvez um dia que é um livro sentimental e complexo. Só posso dizer que sim, ele entrou para minha lista de favoritos com certeza e que a autora está de parabéns, conseguiu mexer com o meu emocional de maneira arrebatadora.
Nota: (5/5) 💗😍

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

"Resenha" de Anime: Suki tte li na yo


Hoje vou comentar sobre um anime shoujo que é bem conhecido, mas que merece ser registrado aqui nesse blog!


Sinopse: Mei Tachibana é uma estudante de 16 anos bastante quieta e tímida. Por causa de um incidente na sua infância, não consegue confiar em ninguém, o que faz com que ela não tenha amigos e não consiga um namorado. Ao se encontrar com Yamato Kurosawa, um garoto popular, ele se interessa por ela e é através das tentativas do garoto de se tornar amigo dela que Mei começa a acreditar novamente nas pessoas.

Suki tte li na yo ou Say Love you é um anime shoujo composto por 13 episódios + uma OVA ( não assisti esse ova) lançado no ano de 2012.
O anime contém o clichê do garoto popular que se apaixona pela menina excluída tão presente nos animes desse gênero, no entanto para os amantes de shoujo essa é a formula perfeita. Suki tte li na yo consegue prender logo no primeiro episódio.
Mei é uma garota tímida, antissocial, vítima de bullying que tem como lema o fato de não precisar de amigos, para ela amizades verdadeiras ou laços verdadeiros não existem, pois as pessoas são cruéis e sempre trair. Já Kurosawa Yamato é um príncipe na escola, sempre com várias garotas do seu lado, ele é popular.

Contudo, quando Mei em um impeto de raiva por conta de uma brincadeira sem graça do melhor amigo de Kurosawa, acaba chutando a cara do nosso protagonista, é perceptível que nossa mocinha não é só uma garota acuada e tímida, ela tem personalidade e força o suficiente para se defender, mas ela não poderia imaginar que Kurosawa Yamato pudesse nutrir um interesse por ela a partir desse ocorrido.

A famosa cena do chute na cara rsrs

O que posso dizer ? Yamato é um perseguidor, carinhoso, gentil e tudo de bom, ele persegue Mei, mesmo ela afirmando categoricamente que não tem interesse, mas ao contrario do que muitos devem está pensando Suki tte li na yo não fica com chove-não molha, já que a personalidade extrovertida de Yamato equilibra perfeitamente a tímida de Mei, e logo no primeiro episódio o casal protagoniza um beijo. Gosto desse jeito decidido do Kurosawa, pois contribuir para a história andar e ficar mais romântica e dinâmica já que ele não tem vergonha de expressar o que sente e em um nível bem rápido o romance deles se desenvolvem em 13 episódios com direito a intrigas de ex-namoradas de Yamato, a indecisões, ciúmes, triângulos. 
Todos esses sentimentos são novos para Mei e lidar com eles é muito difícil para nossa mocinha que não tem a mesma facilidade em se abrir que o Yamato, mas em alguns episódios emocionantes (me fizeram chorar kk), aos poucos vai aprendendo a lidar com tudo isso e seguindo em frente. 

"Isso é o que eu pensei também, até há pouco tempo... Tente continuar, rejeitando qualquer tipo de relacionamento com os outros. Mas uma vez que você rejeitar as pessoas, você fica estagnado! Você perde a oportunidade de se encontrar com alguém, e você muda... Finalmente você percebe como é triste, um dia, talvez encontre alguém que quer compartilhar a sua dor. Eu não posso te dizer quando isso vai acontecer... Mas o importante não é a rejeitá-la em seguida." - Mei Tachibana

Portanto, o desenvolvimento de Mei como personagem fica evidente, uma vez que ao encontrar o amor em Yamato, ela abre seu coração para criar laços verdadeiros e também encontrar amizades.
Sukki tte li nayo pode ser um shoujo clichê e não tão inovador em suas propostas, mas consegue mexer com seu coração, pois possuir um romance bonitinho, um casal que combina muito e, consequentemente, desperta em nossos corações o desejo de torcer e querer que o casal fique junto no meio dos desafios que ambos enfrentam.
Não vou dizer que Kurosawa é meu personagem preferido da vida, porque não me interesso realmente pelo tipo de personalidade dele, ele irrita minha pessoa as vezes, não sei porque. No entanto, me identifico muito com a Mei e isso facilita meu apego com a história.


O final é satisfatório como a gente gosta dando uma sensação de fim de história, mesmo sabendo que ainda há muita coisa para acompanhar no mangá. A opening é tão calminha, deliciosa e terna que quero mais. O anime não tem só Yamato e Mei como personagens, sem sombra de dúvida a história foca quase sempre neles, mas temos também os amigos de Yamato e alguns personagens que surgem ao longo da trama, alguns são irritantes, outros bem amorzinhos.
É um romance sem enrolação, se você gostou de Kimi ni todoke, mas queira que as coisas andassem mais rápido acho que Suki é para você, não posso comentar muito detalhadamente e de forma melhor, pois já faz MUITO tempo que vi, essas foram as impressões que tenho e lembro sobre o anime.




Nota: (4/5)

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Resenha de Anime: Ao haru ride

Olá, este é oficialmente o primeiro post do blog, tendo em conta a ocasião super especial - primeira postagem, ora bolas - vou escrever um pouco sobre um dos meus animes favoritos Ao haru ride que durante muito tempo acalentou meu coração com uma história muito fofa.



Ao haru ride é originalmente um mangá da Io Sakisaka publicado entre Fevereiro de 2011 e Fevereiro de 2015 no Japão, sendo publicado também no Brasil licenciado pela Panini em 2015, porém o foco da postagem de hoje será na adaptação para anime transmitida em dezembro de 2014 composta por 12 episódios mais 2 Ovas.
O anime, faz parte da categoria Shoujo, conta a história de Yoshioka Futaba que no ensino fundamental foi apaixonadíssima por um menino calmo e gentil denominado Tanaka Kou, ele estuda na mesma escola que Futaba-chan, bem como sua casa fica no mesmo caminho da dela. Durante o ensino fundamental Kou e Futaba acabam trocando olhadas rápidas e tímidas, cumprimentos, meio sorrisos e poucas palavras, diante disso, aos poucos, o amor desenvolvido por ambos torna-se evidente. Até que, em um belo dia de chuva, Futaba e Tanaka acabam escolhendo o mesmo lugar para esperar a chuva passar, é nesse templo que Tanaka-kun inicia uma breve conversa com Futaba-chan e chama a nossa mocinha para um encontro. 19horas. Sainkaku Park. Embaixo do Relógio.
O romance poderia começar a se desenvolver bem nesse ponto. Um garoto chama uma garota para sair. Ela aceita. Eles se conhecem mais. Namoram. Final feliz. Porém, não é desse jeito que acontece. Tanaka-kun não aparece no encontro. Yoshioka-san espera pelo garoto sozinha por horas embaixo do relógio. As férias de verão começam, Tanaka não aparece na escola, não estuda mais ali, some sem dar nenhum tipo de explicação para Futaba-chan. A jovem mocinha não sabe exatamente o que aconteceu, tem que nos anos seguintes conviver com os questionamentos a respeito de um amor que não começou e já se desfez.

Kou e Futaba do Fundamental e uma das suas poucas conversas, essa ocorrida em um dia chuvosa. ahhh, e é a frase clássica do anime também kk " caiu meio do nada, não é?"

O primeiro episódio do anime já inicia com as cenas do passado e durante toda a obra conhecemos um pouco do passado de Tanalka-kun e da Futaba-chan a partir de flashbacks  dos dois no fundamental e, desse modo, ficamos informados a respeito do desenrolar das coisas entre eles naquele periodo. Eu preciso mencionar que adoro esse sistema, já que em cada episódio ficamos mais perto do que os dois eram e do que se tornaram, dado que temos a Futaba do presente descrevendo o que aconteceu com os dois anteriormente, o telespectador percebe que o tempo passa e a Futaba do passado fica para trás e de alguma forma mais tarde descobrimos que o Kou do passado também fica. 

QUEM É ESSE BOY TOTALMENTE DIFERENTE DO MEU CRUSH DO PASSADO MINHA GENTE?! ( mas que também parece com ele  kk) futaba sendo futaba

Desse modo, o anime explora não apenas Kou e Futaba como um casal em potencial, mas 
trata de nossos dois personagens como indíviduos isolados que durante o tempo em que não tiveram contato um com outro, possuiam seus próprios medos e angústias para  lidar. De um lado, temos a Futaba do ensino fundamental doce e fofa, mas vitima de bullying constantemente, já que seu jeito feminino de ser era invejado por suas colegas e, mais tarde, conhecemos nossa protagonista do ensino médio cansada de ser o problema da vida de todo mundo e cansada de não ter uma única e simples amiga. Futaba-chan resolve apertar o botão "reset", mudar sua personalidade e fazer de tudo para ser menos feminina nessa nova fase. Nesse ponto, o anime apresenta a nova Futaba, não a do fundamental, mas a garota que tenta fortemente ser incluída e que tem em cada canto de suas memórias as lembranças daquele amor do ensino fundamental.
Dessa maneira, a supresa chega quando Futaba-chan depara-se com um garoto que é a cara do Tanaka-kun, mas que por vias das dúvidas, não atende pelo nome de Tanaka, esse garoto não é um clone do Tanaka-kun nem nada minha gente é o próprio Tanaka-kun que agora está totalmente diferente, mais arrogante, menos gentil e ainda tem a cara de pau de falar para nossa mocinha deixar tudo aquilo no passado, pois não podemos voltar para o passado. 



Mesmo Aoharaido não sendo um anime com foco na reflexão, ele me fez e faz refletir horrores, por exemplo, quando Kou afirma que eles não podem voltar ao passado, penso em quantos de nós desejamos isso: voltar ao passado. Isso acontece principalmente quando somos inebriados através de lembranças ou quando esbarramos com alguma coisa mal resolvida lá de trás, o desejo de voltar exatamente no ponto que aquilo parou toma conta de nós, mas Kou fala uma coisa certeira "as coisas não podem mais ser como eram antes", as coisas mudam, os dias não voltam. O anime demonstra tal lição quando cai a ficha que o Kou tá diferente, a Futaba tá diferente e o que resta para os dois é tentar entender um ao outro e lembrar das coisas que ambos esqueceram nesses anos que ficaram separados. Dessa maneira, Kou chega para mudar essa nova Futaba mostrar o que ela esqueceu de importante, Futaba invade a vida desse Kou para mudar ele também e demonstrar que mesmo por trás dessa pose de senhor arrogante existe um cara gentil bem ali e isso é lindo. Em suma, tudo aconteceu meio de repente entre os dois, eles se apaixonaram e não se viram mais e ainda é perceptível que existem assuntos não resolvidos entre os dois. Ao haru ride lida com esses sentimentos de medo, amor, passado e presente, mudanças de uma forma que toca meu coração. 



Sobre os personagens, eu simplesmente adoro a Futaba já que é divertida, atrapalhada e determinada. Já com o Kou tenho uma relação de amor e ódio, ele faz muitas burradas no mangá e no anime também, esse jeito misterioso e arrogante as vezes irrita e passa dos limites também.O desenvolvimento da relação dos dois ocorre de forma um tanto lenta, acredito que essa primeira parte da história, a que corresponde ao anime, é mais sobre esse primeiro contato dos dois, sobre como eles lidam com essas mudanças, é mais sobre eles se conhecendo novamente e, justamente por isso, o romance não caminha a passos largos no anime, pois não sabemos o que o Kou realmente quer ou pensa disso tudo e o que ele fala e faz são coisas que não condizem muito bem.  Isto é, ao mesmo tempo que ele está próximo da Futaba está longe e tenta afastar ela, tudo isso deixa o telespectador chateado em muitos momentos, no entanto, ainda assim somos agraciados com cenas fofas de aproximação dos dois. 

O grupo de amigos do Kou e da Futaba

O anime termina em aberto, não dando um final conclusivo para a história Koutaba que só será finalizada no mangá, dado que o anime não foca apenas no Kou e na Futaba, claramente eles são os principais, mas a Futaba encontra outros amigos com o Kou, assim temos uma garota que tem a personalidade meiga e fofa da Futaba no fundamental chamada Yuri, temos um menino meio louco e extrovertido, melhor amigo do Kou chamado Kominato e uma menina que é apaixonada pelo professor, irmão do Kou, denominada Murao.
Logo, eu recomendo muitíssimo Aoharaido, por mais que seja uma história adolescente é muito fofa e divertida. De ao haru eu tirei lições que nunca vou esquecer, muitas vezes só precisamos de uma tempestade em nossas vidas para mudar tudo, muitas vezes tentamos ser o que os outros querem que sejamos e esquecemos do que nós somos e o que é importante para nós como pessoas, se culpar pelos acontecimentos não leva ninguém a lugar nenhum e por mais que o anime ensine coisas tão boas ele não traz consigo uma carga dramática pesada sendo considerado um anime leve com uma trilha sonora boa que combina muito com o anime, aliás sou apaixonada pela opening <3 sekai wa koi ochiteru kk, é evidente que os personagens e até mesmo os secundários ganham espaço na trama e tem sua particularidade. 
Portanto, o que fica ressaltado de negativo no anime, a meu ver, é justamente o final da história que termina em aberto, mas que ao mesmo tempo instiga a correr para o mangá e ler toda a trama que já está finalizada, termino afirmando que para um bom amante de shoujo ao haru ride é imprescindível.